12/12/2017Undime
Entre essas metodologias, está a Pedagogia da Alternância, pela qual o jovem alterna períodos dentro da escola cumprindo atividades curriculares com momentos de prática no campo
A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou proposta (PL 6498/16) que inclui na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) (9.394/96) a possibilidade das escolas situadas em áreas de campo utilizarem metodologias apropriadas à realidade dos alunos.
Entre essas metodologias, está a Pedagogia da Alternância, pela qual o jovem alterna períodos dentro da escola cumprindo atividades curriculares com momentos de prática no campo.
O autor da proposta, deputado Helder Salomão, do PT do Espírito Santo, explicou que essa metodologia dá aos alunos a oportunidade de continuarem estudando enquanto ajudam seus pais nas tarefas rurais, como a colheita por exemplo.
"A escola adapta todo o seu conteúdo, o calendário escolar à realidade dos estudantes e o jovem, para não abandonar a escola, ele tem a oportunidade de, ao mesmo tempo, trabalhar na lavoura e estudar. Então, no período da colheita, o calendário é flexibilizado para que os jovens possam atuar na colheita e no outro período eles estejam na escola. Então é uma forma de nós adaptarmos a escola, a educação do campo à realidade dos nossos jovens e adolescentes."
Helder Salomão destacou que já existem escolas que funcionam nesse modelo em vários estados brasileiros. Para ele, a inclusão da Pedagogia da Alternância na LDB vai possibilitar que essas escolas tenham mais apoio financeiro de estados e municípios.
O professor e mestre em educação da Universidade de Brasília (UnB) Célio da Cunha concorda que a Pedagogia da Alternância faz com que os alunos possam estudar e trabalhar no campo, evitando ao mesmo tempo a evasão escolar e o êxodo rural por parte dos mais jovens.
"O grande mérito dessa forma pedagógica é proporcionar uma educação mais realista, uma educação que desenvolva competências e que contribua para subtrair um pouco essa tradição verbalista da educação brasileira, uma tradição muito teórica que, muitas vezes, o aluno sai da escola sem a necessária competência para sua inserção no mercado de trabalho."
A proposta que inclui a pedagogia da alternância na Lei de Diretrizes e Bases da Educação já foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça e agora seguirá para o Senado, sem passar pelo Plenário.
Fonte: Agência Câmara Notícias
Entre essas metodologias, está a Pedagogia da Alternância, pela qual o jovem alterna períodos dentro da escola cumprindo atividades curriculares com momentos de prática no campo A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou proposta (PL 6498/16) que inclui na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) (9.394/96) a possibilidade das escolas situadas em áreas de campo utilizarem metodologias apropriadas à realidade dos alunos. Entre essas metodologias, está a Pedagogia da Alternância, pela qual o jovem alterna períodos dentro da escola cumprindo atividades curriculares com momentos de prática no campo. O autor da proposta, deputado Helder Salomão, do PT do Espírito Santo, explicou que essa metodologia dá aos alunos a oportunidade de continuarem estudando enquanto ajudam seus pais nas tarefas rurais, como a colheita por exemplo. "A escola adapta todo o seu conteúdo, o calendário escolar à realidade dos estudantes e o jovem, para não abandonar a escola, ele tem a oportunidade de, ao mesmo tempo, trabalhar na lavoura e estudar. Então, no período da colheita, o calendário é flexibilizado para que os jovens possam atuar na colheita e no outro período eles estejam na escola. Então é uma forma de nós adaptarmos a escola, a educação do campo à realidade dos nossos jovens e adolescentes." Helder Salomão destacou que já existem escolas que funcionam nesse modelo em vários estados brasileiros. Para ele, a inclusão da Pedagogia da Alternância na LDB vai possibilitar que essas escolas tenham mais apoio financeiro de estados e municípios. O professor e mestre em educação da Universidade de Brasília (UnB) Célio da Cunha concorda que a Pedagogia da Alternância faz com que os alunos possam estudar e trabalhar no campo, evitando ao mesmo tempo a evasão escolar e o êxodo rural por parte dos mais jovens. "O grande mérito dessa forma pedagógica é proporcionar uma educação mais realista, uma educação que desenvolva competências e que contribua para subtrair um pouco essa tradição verbalista da educação brasileira, uma tradição muito teórica que, muitas vezes, o aluno sai da escola sem a necessária competência para sua inserção no mercado de trabalho." A proposta que inclui a pedagogia da alternância na Lei de Diretrizes e Bases da Educação já foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça e agora seguirá para o Senado, sem passar pelo Plenário. Fonte: Agência Câmara Notícias https://goo.gl/ZaNvnV